Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro

Robespierre Martins Teixeira

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Robespierre Martins Teixeira

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History

Carioca, nascido em um dia 5 de dezembro da década de 1930, desde cedo esteve envolvido com a política. Entrou para a antiga Universidade do Distrito Federal onde concluiu o curso de Física e Matemática no ano de 1959. Já então participava intensamente da vida política, sendo presidente do Diretório Acadêmico, militante do PCB, atuando ativamente no movimento popular contra o aumento das passagens dos bondes da Light, em maio de 1956.
Visando aprimorar sua capacitação política, Robespierre completou curso regular no Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB). Como professor, prosseguiu sua luta junto do Sindicato dos Professores-RJ (SINPRO-RJ), ao qual se filiou em 25 de setembro de 1959. Sua atividade sindical envolvia a participação em comissões, em representar a entidade em escolas onde trabalhava, em assembléias da categoria e na divulgação da vida sindical, além de atuar na Federação dos Professores, entidade de caráter nacional.
Como a legislação vigente não permitia a existência de sindicatos de professores da rede pública, ajudou a fundar a Associação dos Professores do Estado da Guanabara (APEG). da Educação (SEPE).
Desde 1960 integrou o corpo de professores da rede estadual, tendo lecionado no Colégio Estadual Washington Luís, Colégio Estadual Brigadeiro Short, Colégio Estadual Barão do Rio Branco e Colégio Estadual Souza Aguiar. Em 6 de março de 1964 foi admitido no Colégio Pedro II, onde lecionava Matemática e depois Física, chegando a dirigir o Departamento de Física. Com o golpe de 1º de abril de 1964, a APEG foi fechada, a Federação invadida, o SINPRO-RJ sofreu ameaças de intervenção e teve diretores atingidos por processos.
Nesse contexto, foi demitido do cargo de professor da rede estadual. Somente em 1979, com a anistia política, conseguiu retornar ao magistério estadual. Como ele próprio repetia, foi a concretização de poder continuar seu trabalho como educador.

Em 1964, apesar do clima de terror então implantado, Robespierre, juntamente com os professores e ativistas políticos Murilo Alves da Cunha e Emir Ahmed, procurou resistir ao regime repressor: centenas de panfletos seriam por eles arremessados do alto do Edifício Central. O projeto não se consumou porque nos corredores do imóvel não existiam vãos disponíveis para arremessar o material impresso.
Ao longo da ditadura militar Robespierre prosseguiu sua luta como educador, sindicalista e ativista político, tudo culminando com a formação da Chapa Unidade e Democracia, composição político-partidária unindo tendências diversas empenhadas em restaurar a democracia política no país e conquistar melhores condições de vida para os trabalhadores, categoria em que estão inseridos os professores. Coube a Robespierre a vitória da Chapa Unidade e Democracia e a presidência do SINPRO-RJ de 1984 a 1987.

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