Área de identificação
tipo de entidade
Pessoa
Forma autorizada do nome
Paulo Schilling
Forma(s) paralela(s) de nome
Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
datas de existência
1925-2012
história
Paulo Schilling nasceu 1925 em Rio Pardo, Rio Grande do Sul e traçou uma carreira como jornalista, político e escritor. Sua carreira política começou na assessoria especial do então governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola,entre 1958 e 1962. Em 1960 fundou o Movimento dos Agricultores sem Terra (MASTER), um dos pioneiros da luta pela terra no Brasil. No ano seguinte tornou-se secretário da Frente de Mobilização Popular, movimento que envolvia o Partido Comunista Brasileiro (PCB), movimentos sindicais e estudantis em apoio ao então presidente João Goulart. Foi editor do jornal O Panfleto, publicação semanal com alcance nacional que circulou as vésperas do golpe. Com a ditadura de 1964, Paulo pediu asilo na embaixada uruguaia onde ficou por dois meses até obter salvo-conduto entrar no país. Permaneceu no Uruguai por dez anos e em seguida fixou residência na Argentina, ficando em Buenos Aires até ser anistiado em 1980. Em 1968 foi acusado de subversão pela Justiça Militar. Um ano antes da volta ao país escreveu suas memórias em Como a direita se coloca no poder. No exílio trabalhou em jornais locais e em agência de notícias, como a Prensa Latina. Uma de suas quatro filhas, Flávia, foi presa política no Uruguai, mobilizando no Brasil uma intensa campanha por sua libertação.No seu retorno, com a redemocratização do país, Schilling continuou na política e participou da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) compondo sua direção nacional e colaborando com a Secretaria de Relações Internacionais. Contribuiu também com Central Única dos Trabalhadores (CUT) em seu Instituto Cajamar. Faleceu em São Paulo em 2012.
Locais
Rio Grande do Sul
Uruguai
Argentina
Uruguai
Argentina
status legal
funções, ocupações e atividades
Jornalista, político, escritor.
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
contexto geral
Área de relacionamento
Área de controle
Identificador da descrição
BR RJ APERJ. PSC
Identificador da instituição
BR RJAPERJ
Regras ou convenções utilizadas
Brasil. Conselho Nacional de Arquivos. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.
Estado
Preliminar
Nível de detalhe
Datas de criação, revisão e eliminação
2014.
Idioma(s)
Sistema(s) de escrita(s)
Fontes
ALVES, Ronsental Calmon. Paulo Schilling volta hoje depois de 15 anos no exílio. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 17 jan 1980.
HASSE, Geraldo. Paulo Schilling (1925-2012): Sem choro nem vela, foi-se o padrinho dos sem-terra. Sul 21,Porto Alegre, 12 fev 2012. Disponível em: http://www.sul21.com.br/jornal/paulo-schilling-1925-2012-sem-choro-nem-vela-foi-se-o-padrinho-dos-sem-terra/. Acesso em 25 fev 2015.
VILLAVERDE manifesta pesar pelo falecimento de Paulo Schilling. Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Disponível em: http://www2.al.rs.gov.br/noticias/ExibeNoticia/tabid/5374/IdMateria/270353/default.aspx. Acesso em 03 mar 2015.