Zone d'identification
Type d'entité
Forme autorisée du nom
Forme(s) parallèle(s) du nom
Forme(s) du nom normalisée(s) selon d'autres conventions
Autre(s) forme(s) du nom
Numéro d'immatriculation des collectivités
Zone de description
Dates d'existence
Historique
Silas Ayres de Mattos, filho de Augusto Chagas Mattos e Guiomar Ayres Mattos, nascido em 07/01/1945, na cidade do Rio de Janeiro. Teve militância política destacada na segunda metade da década de 1970 e na década de 1980, como personalidade do movimento estudantil e do movimento comunista. No contexto da Abertura política, contribuiu na luta pela suspensão do enquadramento pela Lei de Segurança Nacional e na defesa de Anistia ampla, geral e irrestrita. Licenciado em História pela Universidade Federal Fluminense - UFF, aposentou-se como professor da rede pública municipal.
Na década de 1970, destacou-se como liderança do movimento estudantil universitário. Em 1975, foi Presidente do Diretório Acadêmico do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia – ICHF da Universidade Federal Fluminense - UFF. Foi suspenso de suas funções de dirigente estudantil, em 1976, por distribuir e afixar cartazes que a Direção do ICHF considerou injuriosos a professores. Esta suspensão foi seguida no ano de 1977, por proibições de reuniões do Diretório Acadêmico, porém as reuniões continuaram acontecendo na ilegalidade. Teve participação importante no apoio dos alunos da UFF à greve da Universidade de São Paulo - USP, no apoio aos presos políticos da Ilha Grande que se encontravam em greve de fome, e na promoção da união dos estudantes da universidade, objetivando a liberdade para os Diretórios Acadêmicos. Nesse movimento, destacou-se na organização do “enterro simbólico” da Diretora do Curso de Ciências do ICHF, com cartazes protestando por melhorias para a universidade.
Na década de 1980 militou no movimento sindical de professores, especialmente na reorganização do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro – SINPRO-Rio, tendo assumido posto na diretoria eleita em 1982.
No campo da militância partidária, fez parte da Juventude do Movimento Democrático Brasileiro - MDB com participação no partido, sempre vinculado ao grupo do Partido Comunista Brasileiro - PCB que persistia na ilegalidade. No contexto de volta do PCB à legalidade e de suas disputas internas, manteve-se vinculado ao grupo liderado por Luiz Carlos Prestes e terminou sendo um dos fundadores do movimento da Reconstrução do Partido Comunista do Brasil, que se integrou ao Partido Democrático Trabalhista – PDT.