Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro

Série organique EASS - Eduardo Augusto dos Santos

Zone d'identification

Code de référence

BR RJAPERJ FB.EASS

Intitulé

Eduardo Augusto dos Santos

Date(s)

  • 1878 - 1961 (Production)

Niveau de description

Série organique

Importance matérielle et support

Textual e iconográfico.

Zone du contexte

Nom du producteur

Eduardo Augusto de Souza Santos (1855-1901)

Notice biographique

Nascido em 6 de agosto de 1854, na então Província de Parati, Eduardo Augusto dos Santos formou-se médico em 1879 pela Faculdade Nacional de Medicina e casou-se no mesmo ano com Amélia das Chagas Santos. Eduardo teve uma vida profissional curiosa para sua época: além de médico exerceu, também, as funções de empresário e engenheiro.

Após receber uma herança em 1874, Eduardo investiu em alguns negócios e adquiriu em setembro de 1890 o "Plano Inclinado de Santa Thereza", linha de bonde puxado a mula entre o Riachuelo e o Largo dos Guimarães em Santa Teresa. O negócio foi realizado em sociedade e três meses depois já inauguravam a expansão do Silvestre ao Aqueduto.

A empreitada foi o início da empresa de bondes "Companhia Ferro-Carril Carioca" fundada e presidida por Eduardo em 1891. Em 1896 a FCC promoveu uma grande inovação nos transportes, transformou o Aqueduto da Carioca (Arcos da Lapa) em ponte para ligação entre o morro de Santa Teresa e o de Santo Antônio. Além disso, a linha seria toda eletrificada dando início a substituição dos bondes - até então puxados a mula.

A inauguração da nova linha ocorreu em 1º de setembro de 1896. O evento contou a presença do prefeito Furquim Werneck, do representante da presidência da República, diversos funcionários municipais e federais. Os bondes seguiram em sua primeira viagem oficial, um deles guiado por Eduardo. A novidade surpreendeu quem observava.

No mesmo ano ainda foram inaugurados os trechos eletrificados até os ramais Dois Irmãos, Largo do França e Lagoinha; no seguinte, Silvestre e Largo das Neves. A eletrificação das linhas era uma obrigatoriedade imposta em 1892 pela Intendência Municipal ao dispor a concessão pública. A Companhia Ferro-Carril Carioca continuou existindo, presume-se, até entre 1907 e 1909, período na qual a canadense The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. adquiriu diversas companhias de bondes menores.

Eduardo Augusto Souza Santos também exerceu o cargo de subdelegado da freguesia de Santo Antônio, delegado de polícia do 2º distrito policial (freguesias de Santa Rita, Satn’Anna, Espírito Santo e Ilha do Governador) e candidatou-se a deputado distrital em 1899. Sua carreira médica nunca foi interrompida. Em 1891 foi nomeado major-cirurgião da III Brigada de Infantaria de Comando do Estado-Maior da Guarda Nacional; durante a Revolta da Armada (1893-94) atuou como tenente coronel-médico; em 1894, nomeado diretor do Hospital de Sangue da Guarda Nacional. Em 1885 passou a lecionar clínica médica na faculdade na qual se graduou e ainda nomeado diretor do Hospital de Variolosos da Ilha de Santa Bárbara cargo que ocupou até seu falecimento em 9 de novembro 1901.

A documentação reunida apresenta boa parte da história da Ferro-Carril Carioca com relatórios para acionistas, apontamentos e estudos de Eduardo e fotografias de bondes puxados a mula e os modernos carros elétricos que ajudou a expandir.

Institution de conservation

Histoire archivistique

Modalités d'entrée

Zone du contenu et de la structure

Présentation du contenu

Os dossiês são compostos por documentos relativos à empresa da qual era proprietário, a Companhia Ferro Carril-Carioca – responsável pela expansão da eletrificação dos bondes no Rio de Janeiro no final do século XIX e pela passagem dos carros pelo Aqueduto da Carioca. Há ainda dossiês com documentos de sua esposa, Amélia de Souza Santos e outros de aspecto intelectual. Encontram-se documentos complementares e recortes e jornais e manuscritos sobre sua vida e carreira produzidos após a sua morte reunida por seus descendentes com objetivo de pleitear junto à prefeitura uma rua com seu nome.

Évaluation, élimination et calendrier de conservation

Accroissements

Mode de classement

Zone des conditions d'accès et d'utilisation

Conditions d’accès

Conditions de reproduction

Langue des documents

Écriture des documents

Notes sur la langue et l'écriture

Caractéristiques matérielle et contraintes techniques

Instruments de recherche

Zone des sources complémentaires

Existence et lieu de conservation des originaux

Existence et lieu de conservation des copies

Unités de description associées

Descriptions reliés

Zone des notes

Identifiant(s) alternatif(s)

Points d'accès

Points d'accès sujets

Points d'accès lieux

Points d'accès Noms

Zone du contrôle de la description

Identifiant de la description

Identifiant du service responsable de la description

Règles et/ou conventions utilisées

Niveau d'élaboration

Niveau de détail

Dates de production, de révision, de suppression

Langue(s)

Écriture(s)

Sources

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